Sinto medo
mas não um medo qualquer
hoje falo de um bem específico
um que compartilho com várias
fico triste que hoje o que me faz escrever
não são flores
nem amores da rotina
são flores pra ela, elas todas
que já sofreram abuso
são flores que queria ter cultivado com elas
pois sei que toda mulher tem muito a ensinar.
Fico triste em só ouvir e viver
em tempos como esse,
onde alguém pode fazer tanto mal
e ser considerado sem intenção desse
sei que somos gigantes mas não tem hoje
como não nos sentirmos tão pequenas.
Só mulheres se importam com mulheres.

Laura Bandeira, nascida em Rio Grande em 2001, uma grande apreciadora de tudo, tenta transbordar por meio de poemas o que vê ao seu redor. Fora disso, estudante de Ciências Sociais, pesquisadora e podcaster do projeto Simplificando Política.
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